Um dia após o ‘libera geral’ da Segunda Turma do STF, Edson Fachin disse a jornalistas que “juiz não tem causa”, “não tem ideologia nem seguimento para pender para um lado A ou B” e “julga deixando as convicções pessoais de lado”.

“Quem tem causa é a parte que obtém sucesso ou não no seu respectivo resultado e, portanto, o colegiado é formado de posições distintas”, declarou o relator da Lava Jato no Supremo.

Para Fachin, “dissenso é natural ao colegiado e é por isso que nessa mesma medida os julgamentos se deram e vão se dar todos à luz da ordem normativa da Constituição Federal e cada magistrado aplicando aquilo que depreende da Constituição. Portanto, foi um dia de atividade normal do STF, assim está sendo e assim será”.

O mais preocupante é exatamente isto.