O STF retomou hoje o debate sobre a proibição de doações de empresas para candidatos e partidos políticos. A discussão é fruto de uma ação de inconstitucionalidade movida pela OAB contra as doações privadas – a entidade apoia o financiamento público, como tanto quer o PT.

Em vez de se usar mais dinheiro público para bancar a orgia partidária, é preciso uma redução drástica dos gastos eleitorais associada à transparência total das contas, assim como meios mais eficazes de controle.

Gilmar Mendes sintetizou isso em seu voto hoje e acusou o PT de agir como madre Teresa de Calcutá, defendendo a proibição das doações privadas agora que roubou dinheiro suficiente para financiar campanhas até 2038. “A vedação das contribuições de empresas privadas asfixiaria os partidos que não se beneficiaram do esquema criminoso revelado pela Operação Lava Jato, tornando virtualmente impossível a alternância de poder.”