“Ficar em casa de quarentena curtindo Netflix é privilégio de poucos”, diz Osmar Terra
Em artigo intitulado "Medo e Coragem", publicado hoje na Folha, Osmar Terra volta a defender sua tese que é a mesma de Jair Bolsonaro. E diz que admira "a coragem do presidente de se posicionar contra uma correnteza de pânico, se recusando a pegar carona no medo"...
Em artigo intitulado “Medo e Coragem”, publicado hoje na Folha, Osmar Terra volta a defender sua tese que é a mesma de Jair Bolsonaro. E diz que admira “a coragem do presidente de se posicionar contra uma correnteza de pânico, se recusando a pegar carona no medo”.
“Compartilho da mesma posição do presidente Jair Bolsonaro de que é possível superar a epidemia e reduzir as perdas humanas sem radicalizar com isolamentos que vão quebrar o país e jogar milhões de brasileiros na miséria.”
Segundo Terra, “no Brasil, mais de 90% da população não têm condições econômicas de seguir em isolamento por mais duas semanas”.
“A maioria das pessoas já está passando até fome. Quantos terminarão esse isolamento sem seus empregos? Que isolamento é possível nas favelas? Ficar em casa de quarentena curtindo Netflix é privilégio de poucos.”
Cotado para o lugar de Luiz Henrique Mandetta, Osmar Terra defende a tese de que “é o aumento do contágio por assintomáticos (mais de 90% dos casos) que faz uma epidemia de um vírus sem medicação específica e sem vacina parar de progredir e terminar”.
“É um processo inexorável, faça quarentena ou não faça. Foi assim na gripe espanhola, em 1919, na gripe asiática, em 1957, na gripe A (H1N1), em 2009, e na primeira curva do coronavírus na China. Ela dura em torno de 10 a 14 semanas. No Brasil, ao redor da terceira semana de abril deverá começar a queda do número de novos casos, terminando na primeira semana de junho. Façam ou não façam quarentena!”
O deputado diz ainda que “nos países europeus que radicalizaram na quarentena, em vez de diminuir, o número de casos aumentou muitas vezes e não houve achatamento da curva epidêmica”.
“Isso já é possível ver na aceleração de novos casos na quarentena do Brasil. Mas como a população está muito assustada, ela acredita que quanto maior o isolamento e a proibição, mais segura ela estará. Isso induz os gestores públicos a radicalizar medidas.”
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