“Ficamos reféns de um processo político”
Em live sobre a reforma tributária organizada pelo advogado Marcos da Costa, o presidente da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Afresp) e presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Rodrigo Spada, classificou o sistema tributário brasileiro como "anacrônico, complexo e disfuncional"...
Em live sobre a reforma tributária organizada pelo advogado Marcos da Costa, o presidente da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Afresp) e presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Rodrigo Spada, classificou o sistema tributário brasileiro como “anacrônico, complexo e disfuncional”.
O modelo atual, completou Spada, “abre brechas para sonegação, corrupção”, além de afastar investimentos.
“O que o empresário quer é a certeza do retorno do capital investido. Quando você tem passivo tributário, ele prefere não investir no Brasil.”
Spada defendeu uma reforma consistente, mas ponderou que os aplicadores da lei são “reféns de um processo político”.
“Ficamos reféns de um processo político e nosso papel é cumprir a lei. Temos que aplicar este sistema tributário disfuncional e, por isso, vivemos essa crise em sua máxima intensidade, porque vivemos dentro do sistema, operando e recebendo o reflexo da imagem pública desgastada sobre esse sistema caótico.”
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