FIB Bank deu garantia fria a contrato da Covaxin
O capital social declarado pelo FIB Bank, de R$ 7,5 bilhões, é composto por quatro grandes terrenos, diz a Crusoé. A empresa, que apesar do nome, não é um banco, forneceu à Precisa Medicamentos uma fiança de R$ 80,7 milhões como garantia para o contrato com o Ministério da Saúde para a venda da Covaxin...
O capital social declarado pelo FIB Bank, de R$ 7,5 bilhões, é composto por quatro grandes terrenos, diz a Crusoé. A empresa, que, apesar do nome, não é um banco, forneceu à Precisa Medicamentos uma fiança de R$ 80,7 milhões como garantia para o contrato com o Ministério da Saúde para a venda da Covaxin.
O Ministério Público do Paraná alega que três dos terrenos declarados pela empresa sequer existem e o quarto, o de maior valor, está enrolado na Justiça Estadual de São Paulo.
A FIB Bank faz parte de um grupo de empresas controladas indiretamente por Marcos Tolentino, “amigo pessoal” de Ricardo Barros. O presidente da empresa, Roberto Pereira Ramos Júnior, presta depoimento à CPI nesta quarta-feira (25).
“Enquanto o latifúndio bilionário segue enrolado em tribunais paulistas, os restantes 300 milhões de reais incorporados ao capital do FIB Bank pela empresa Pico do Juazeiro são igualmente incertos.”
“O problema é que os três terrenos são propriedade de outra empresa, a Sabe Agropecuária, que tem como único sócio, atualmente, o empresário Marino Becker, que entrou recentemente para o negócio; um dos sócios antigos da empresa, Maurílio Dombeck, faleceu em 2020. O Ministério Público do Paraná está convencido de que as áreas sequer existem e fazem parte de um conjunto de matrículas registradas de forma irregular pelo cartório de Castro, obedecendo a uma decisão judicial de 1976.”
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