FGV tentou afastar promotores que a investigavam
Antes de ser alvo do pedido de destituição da diretoria por supostas fraudes em contrato com a gestão de Sérgio Cabral, a FGV tentou no CNMP afastar os promotores responsáveis por fiscalizá-las, informa a Crusoé. Em fevereiro, a FGV encaminhou...
Antes de ser alvo do pedido de destituição da diretoria por supostas fraudes em contrato com a gestão de Sérgio Cabral, a FGV tentou no CNMP afastar os promotores responsáveis por fiscalizá-la, informa a Crusoé.
Em fevereiro, a fundação encaminhou ao CNMP uma petição em que se gaba de ter um “poder político extraordinário” que “em mãos erradas, pode gerar uma agressão sem precedentes para a democracia do país”.
A FGV se disse perseguida pelos promotores e citou uma série de ações praticadas por eles que teriam causado prejuízo financeiro à instituição.
Segundo o MP do Rio, entre 2017 e 2018, pelo menos R$ 13 milhões da entidade foram pagos para empresas cujos sócios são seus próprio diretores.
Os pagamentos, ainda de acordo com o MP, podem fazer parte de uma operação ilegal conhecida como “distribuição disfarçada de lucros”, que teria beneficiado gestores da fundação.
Leia aqui a reportagem de Fabio Serapião.
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