Fernandinho Beira-Mar é transferido de penitenciária
O narcotraficante Fernandinho Beira-Mar foi transferido da penitenciária Federal de Mossoró para a de de Catanduvas
Fernandinho Beira-Mar, um dos criminosos mais perigosos do Brasil, foi transferido do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, no último sábado, 2. A operação foi realizada de forma sigilosa.
Além de Fernandinho Beira-Mar, outros dois detentos, Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida, também foram transferidos de Mossoró para Catanduvas. Esses presos, originários do Acre, chegaram à Penitenciária de Mossoró juntamente com Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, que fugiram no dia 14 de fevereiro, disse reportagem do G1.
Ao todo, 24 presos foram transferidos para a Penitenciária de Catanduvas na última operação. Vale ressaltar que Beira-Mar já havia sido transferido anteriormente, em janeiro, de Campo Grande para Mossoró.
A fuga no sistema prisional federal
No dia 14 de fevereiro, o sistema prisional federal enfrentou uma situação inédita desde sua criação em 2006: a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró. Os fugitivos foram identificados como Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.
As buscas pelos fugitivos continuam concentradas na área rural de Baraúna, cidade vizinha ao presídio que faz divisa com o Ceará. As duas localidades são conectadas pela RN-015, onde está localizada a unidade prisional.
Uma operação de recaptura está em andamento, envolvendo mais de 600 agentes de segurança que atuam de forma integrada. A equipe é composta por policiais federais, rodoviários federais, militares, civis e também conta com o apoio da Força Nacional.
Dieta da fuga: presos ‘secaram’ para atravessar buraco em Mossoró
As buscas pelos dois fugitivos da penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, completaram 20 dias nesta segunda-feira, 4. De acordo com as investigações, os fugitivos Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubin, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Deisinho, se prepararam fisicamente antes da fuga, percorrendo quilômetros dentro de áreas de mata.
A Polícia Federal informou que a dupla precisou perder peso para passar por um pequeno buraco onde ficava a luminária, com cerca de 17 centímetros.
Dentro das celas, eles mantinham uma rotina rigorosa para adquirir resistência física e suportar dias na mata durante a tentativa de fuga.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)