A Fenaj, que defende Lula, já defendeu decreto baseado no AI-5
Como noticiamos ontem, a Federação Nacional dos Jornalistas, aquela associação petista que representa jornalistas petistas, lançou um manifesto "em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito" que nada mais é do que um panfleto vergonhoso contra a Justiça brasileira, em defesa da fuga do condenado Lula para o Palácio do Planalto...
Como noticiamos ontem, a Federação Nacional dos Jornalistas, aquela associação petista que representa jornalistas petistas, lançou um manifesto “em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito” que nada mais é do que um panfleto vergonhoso contra a Justiça brasileira, em defesa da fuga do condenado Lula para o Palácio do Planalto.
Sempre muito preocupada com o Estado Democrático de Direito, a Fenaj percorreu todo o sistema de justiça, até o STF, para defender a aplicação do AI-5 contra jornalistas.
Explique-se: a Fenaj queria a todo custo manter a exigência de diploma de jornalismo para o exercício da função jornalística, uma aberração decretada em 1969, a partir do AI-5, editado no ano anterior. Finalmente derrubada no Supremo em 2012, essa aberração foi idealizada para amordaçar vozes críticas contra o regime militar e, na democracia, usada para evitar a pluralidade de ideias na imprensa.
A federação petista perdeu em todas as instâncias, menos no TRF-3, onde o caso foi julgado com urgência. Dado curioso: o relator da ação da Fenaj, o juiz federal Manoel Álvares, viria a ser condenado criminalmente. Ele foi citado por Lúcio Funaro como destinatário de 300 mil reais de propina — e condenado em primeira instância a mais de 10 anos de prisão. O seu recurso subiu para o TRF-3 no final de novembro passado.
A história da Fenaj é, como se vê, gloriosa.
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