Fecomércio pagou despesas de Zanin em processo de Lula
A denúncia da Operação E$quema S traz uma tabela com valores de reembolso solicitados por Cristiano Zanin no âmbito do contrato com a Fecomércio, na gestão Orlando Diniz...
A denúncia da Operação E$quema S traz uma tabela com valores de reembolso solicitados por Cristiano Zanin no âmbito do contrato com a Fecomércio, na gestão Orlando Diniz.
Dentre as despesas registradas, está uma passagem de São Paulo a Brasília, no dia 1 de fevereiro de 2017, com seguinte anotação: “Quando ida de dr. CZM para Brasília, audiências delação de Delcídio.”
A Folha confirma que, naquele dia, houve uma audiência da ação penal que Lula respondia por obstrução de Justiça, com base na delação de Delcídio do Amaral. E Zanin acompanhou a sessão, conforme registros da 10ª Vara Criminal.
O custo da passagem foi de R$ 1.424,53 e foi registrado como “Assuntos diversos – Fecomercio”. Para o MPF, a inclusão da despesa entre as solicitações de reembolso mostra que “muitas vezes, os interesses patrocinados claramente não eram de nenhuma das entidades do Sistema S”.
Na verdade, levanta a hipótese de que a defesa de Lula tenha sido bancada, pelo menos em parte, com dinheiro público. O advogado nega.
Cristiano Zanin e Roberto Teixeira viraram réus por suspeita de comandarem uma organização criminosa que desviou R$ 151 milhões dos cofres do Sistema S, por meio de contratos forjados com bancas de advocacia.
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