A comunidade de Camamu, localizada no litoral sul da Bahia, está de luto após confirmar a morte de uma jovem de 21 anos devido à febre oropouche no dia 10 de maio deste ano. Esta triste notícia marca a segunda vítima fatal dessa doença viral no estado em 2024, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde da Bahia (Sesab).

Detalhes sobre o caso revelam que a vítima, cujo óbito foi registrado em Itabuna, um município situado a 436 km da capital Salvador, não possuía comorbidades prévias nem estava grávida. Os sintomas iniciais apresentados incluíam febre, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, diarreia e dores nos membros inferiores. Contudo, o estado da paciente se agravou rapidamente, levando a complicações severas como manchas vermelhas e roxas pelo corpo, sangramento intenso, sonolência e hipotensão.

O que é a Febre Oropouche?

A febre oropouche é uma doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como ‘mosquito pólvora’. Apesar de ser menos conhecida que outras arboviroses como dengue ou zika, a oropouche pode causar sintomas severos e, em casos raros, levar à morte.

Como a Febre Oropouche Está Se Espalhando na Bahia?

De acordo com a Sesab, até o momento foram registrados 835 casos confirmados de febre oropouche apenas em 2024. Os municípios mais afetados incluem Ilhéus, com 110 casos, Gandu, com 82, e Uruçuça, com 68 diagnósticos. Esse número crescente de casos sublinha a importância da vigilância e do combate aos vetores da doença.

Quais Medidas Podem Ser Tomadas Para Prevenir a Febre Oropouche?

• Evitar acumulação de água: Locais com água parada são propícios para a proliferação dos mosquitos transmissores.

• Uso de repelente: Proteger a pele com repelentes adequados pode diminuir o risco de picadas.

• Instalação de telas em janelas e portas: Reduzir o acesso de mosquitos a residências é uma estratégia eficaz.

• Educação comunitária: Informar e envolver a comunidade pode ajudar na adesão às medidas de prevenção.

A população deve permanecer alerta às recomendações das autoridades de saúde, mantendo sempre medidas de prevenção e vigilância. Com a colaboração de todos, é possível reduzir o impacto da febre oropouche e proteger a saúde pública.