Farmacêutica chinesa desmente Barros e diz manter interesse no Brasil
O vice-presidente de Negócios Internacionais da farmacêutica chinesa CanSino, Pierre Morgon, disse ao jornal Valor que a empresa continua interessada em vender sua vacina contra a Covid para o Ministério da Saúde...
O vice-presidente de Negócios Internacionais da farmacêutica chinesa CanSino, Pierre Morgon, disse ao jornal Valor que a empresa continua interessada em vender sua vacina contra a Covid para o Ministério da Saúde.
A declaração contraria o que foi dito nesta quinta-feira (10) por Ricardo Barros. Em seu depoimento à CPI da Covid, suspenso agora há pouco, o líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara afirmou que os chineses não estavam mais interessados em negociar com o Brasil.
Segundo Morgon, a CanSino decidiu trocar a empresa representante do laboratório no Brasil por questões de compliance. O vice-presidente afirmou ainda que os chineses seguem em busca de um representante “confiável”.
Barros gerou tumulto depois de dizer que os trabalhos da CPI estariam “espantando” empresas interessadas em vender vacinas ao país. A declaração irritou o comando da comissão, que decidiu encerrar a sessão de forma abrupta.
Pouco antes do bate-boca, o líder do governo na Câmara falava de suas relações com a Belcher Farmacêutica, que até o mês passado era a representante da CanSino no Brasil.
O deputado do PP paranaense admitiu que é amigo dos donos da empresa e que seu advogado pessoal representou a Belcher em reuniões com a Anvisa para tratar da vacina, mas negou que tenha atuado para favorecer a empresa —que tem sede em Maringá, sua cidade natal.
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