Família de Mário Peixoto atuava unida em ORCRIM desbaratada no Rio
Na decisão em que autoriza a operação de hoje, que prendeu o empresário Mário Peixoto, o juiz Marcelo Bretas volta a reforçar seu entendimento de que casos de corrupção não podem ser tratados como "crimes menores"...
Na decisão em que autoriza a operação de hoje, que prendeu o empresário Mário Peixoto, o juiz Marcelo Bretas volta a reforçar seu entendimento de que casos de corrupção não podem ser tratados como “crimes menores”.
“Pois a gravidade de ilícitos penais não deve ser medida apenas sob o enfoque da violência física imediata”, disse.
O magistrado lembrou que os mandados cumpridos hoje são resultado da continuidade de investigações e processos criminais em curso quanto à prática de diversos crimes cometidos por uma mesma organização criminosa que teria atuado por vários anos no governo do Rio de Janeiro.
Nesse caso específico, ao que tudo indica, disse Bretas na decisão, os conselheiros do tribunal de contas do estado receberam vantagens indevidas do empresário Mário Peixoto, que também se beneficiava por meio dos contratos com organização social que administrava algumas UPAs do Rio.
O núcleo econômico da ORCRIM, segundo o Ministério Público em citação no ofício de Bretas, era composto por Peixoto e alguns de seus familiares: os irmãos Márcio e Marco Antônio, e o filho Vinícius Ferreira — os três também foram presos.
Unida, a família integrava e administrava as pessoas jurídicas por meio das quais, ainda de acordo com as investigações, eram praticados os crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro.
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