Em uma ação decisiva da Polícia Civil, três indivíduos foram detidos sob a acusação de integrar um grupo criminoso que, se passando por agentes de segurança, aplicava golpes em comerciantes locais. Utilizando-se de materiais como uniformes, distintivos e até mesmo armas, esses falsários causavam terror e extorsão na maior cidade do país.

Como os Falsos Policiais Operavam

Esses criminosos, agindo com audácia, aproximavam-se de suas vítimas com ares de autoridade. Vestidos a rigor e portando falsas credenciais, eles utilizavam uma viatura descaracterizada para oferecer ainda mais credibilidade à fraude. A investigação detalhou que um falso mandado de prisão era o trunfo utilizado para intimidar e convencer os comerciantes da seriedade de suas intenções.

As Vítimas e a Extorsão

Uma vez estabelecido o contato inicial, as vítimas eram coagidas a seguir até as proximidades do DEIC, onde lhes era proposta uma saída alternativa: um pagamento em troca da não evolução dos supostos inquéritos. A crueldade dos golpistas chegava ao ponto de sugerir a venda de bens pessoais, como automóveis, para o acerto das quantias exigidas.

Quais Foram os Desdobramentos da Operação?

O avanço nas investigações foi crucial para a identificação e detenção dos suspeitos. A polícia destacou a importância do monitoramento e do diálogo mantido com as vítimas através de mensagens, o que foi essencial para combinar a entrega do dinheiro e, simultaneamente, elaborar o plano que culminaria na prisão dos estelionatários.

Este esquema, marcado por uma notável divisão de tarefas entre os integrantes da quadrilha, revelou a existência de diferentes núcleos responsáveis por cada etapa do golpe – desde o planejamento até a execução. A investigação, ainda em curso, busca identificar e prender outros envolvidos, assim como incentivar que mais vítimas denunciem suas experiências.

A atuação precisa da Polícia Civil nesta captura enfatiza a constante batalha contra o crime organizado, e serve de aviso a criminosos que se utilizam de falsas identidades para cometer delitos: a justiça está sempre à espreita.