Fábio Faria teve quatro investigações arquivadas pelo Supremo
O novo ministro das Comunicações, Fábio Faria, teve quatro investigações arquivadas no Supremo desde 2011. Em todos os casos, o pedido de arquivamento partiu da Procuradoria Geral da República...
O novo ministro das Comunicações, Fábio Faria, teve quatro investigações arquivadas no Supremo desde 2011. Em todos os casos, o pedido de arquivamento partiu da Procuradoria Geral da República.
Em outubro do ano passado, Rosa Weber arquivou inquérito aberto com base na delação de Ricardo Saud, da J&F, que relatou repasse de R$ 10 milhões em 2014 a Fábio Faria e ao pai, Robinson Faria, então governador do Rio Grande do Norte.
O grupo queria vantagens competitivas para comprar a companhia de esgoto do estado, negócio que acabou não se concretizando.
A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge não encontrou provas da participação de Fábio Faria e pediu o arquivamento em relação ao deputado. O caso foi remetido à primeira instância da Justiça Eleitoral para apuração de caixa 2 na campanha de Robinson.
Em fevereiro do ano passado, Rosa Weber arquivou outra investigação sobre Fábio Faria, baseada na delação da Odebrecht.
Executivos da empresa relataram repasse de R$ 100 mil em 2010 para a campanha eleitoral do deputado, em troca de favorecimento em projetos de saneamento no Rio Grande do Norte. Novamente, Dodge não encontrou provas e pediu o arquivamento, aceito por Rosa Weber.
Em 2015, Luiz Fux arquivou inquérito que apurava uso de documento falso na campanha de 2010. Investigações do MP Eleitoral descobriram que um caminhão de som foi doado à campanha de 2010 em valor acima do permitido e que a doação foi feita em nome de um laranja.
O então procurador-geral, Rodrigo Janot, afirmou que não era possível saber se Fábio Faria tinha conhecimento de assinaturas falsas no recibo.
Em 2011, Gilmar Mendes arquivou outro inquérito eleitoral, relativo à campanha de 2006. Fábio Faria foi investigado por supostamente usar um avião do governo do Rio Grande do Norte para viagem de campanha ao interior.
Gilmar Mendes arquivou o caso sob o argumento de que o mandato para o qual foi eleito na campanha de 2006 já havia terminado e, portanto, não haveria mais possibilidade de condenação.
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