“Exército não tem de ser enaltecido por cumprir a lei”, diz comandante
O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva (foto), disse ao G1 que a força militar não fez mais do que sua obrigação...
O comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva (foto), disse ao G1 que a força militar não fez mais do que sua obrigação ao não ter topado nenhum golpe de Estado.
Ele também afirmou garantir que seu antecessor, o general Marco Antônio Freire Gomes, não aceitou nenhuma aventura golpista.
Em sua delação à PF, o tenente-coronel Mauro Cid disse que Jair Bolsonaro recebeu das mãos de Filipe Martins a minuta de um decreto para convocação de novas eleições. Segundo o depoimento, o ex-presidente submeteu o documento a militares de alta patente, mas apenas o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, manifestou-se favorável ao plano. As informações foram publicadas pelo UOL.
“E faço questão de sempre dizer isso: o Exército não tem que ser enaltecido por cumprir a lei. É obrigação. Não tem mérito”, disse Tomás Paiva.
Garnier foi citado na delação premiada de Mauro Cid como alguém que teria se empolgado com planos de ruptura democrática. Segundo o relato Bolsonaro se reuniu com integrantes da Marinha e do Exército após o segundo turno.
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