Exclusivo: Um deputado sem fins lucrativos
Denunciado pela PGR na Lava Jato com outros políticos do PP, o deputado federal Roberto Britto corre o risco de se ver envolvido em outro caso.Procuradores receberam informações que relacionam Britto a...
Denunciado pela PGR na Lava Jato com outros políticos do PP, o deputado federal Roberto Britto corre o risco de se ver envolvido em outro caso.
Procuradores receberam informações que relacionam Britto a um instituto sem fins lucrativos que fornece licenças de software para mais de 300 municípios baianos. Só em 2016, embolsou mais de R$ 13 milhões com esses contratos.
O Instituto Municipal de Administração Pública (Imap) está em nome de José Reis Aboboreira, que vem a ser advogado de Britto em ação de compra de voto que corre no STF.
Dentre as prefeituras que contrataram o Imap está a de Jequié, na gestão de Tânia Britto, mulher do deputado federal. Ela também contratou o escritório de advocacia de Aboboreira para atender o município – tudo sem licitação.
No ano passado, Tânia foi afastada do cargo por improbidade.
Os procuradores suspeitam que o Imap seja usado para desviar recursos das prefeituras para financiar o caixa dois eleitoral de Britto e outros políticos do PP.
Por enquanto, é só suspeita.
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