Exclusivo: Múcio pede a Lula para deixar o Ministério da Defesa
Apesar disso, o presidente da República ainda tenta convencer o ministro a ficar no cargo
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pediu para deixar o Ministério da Defesa em conversa que ele teve com o presidente Lula durante o final do ano. A conversa, no entanto, ainda não foi definitiva, conforme apurou O Antagonista junto a fontes militares.
O presidente Lula ainda tenta convencer Múcio a ficar no cargo. Os dois devem conversar nos próximos dias sobre a saída definitiva do atual detentor do cargo.
Conforme apurou este portal, o ministro da Defesa tem dito a pessoas próximas que pretende descansar e cuidar da família. A aliados, ele vem declarando que já cumpriu a sua missão à frente da pasta, que era pacificar o país durante a transição entre os governos Jair Bolsonaro e Lula.
O pedido de Múcio Monteiro deve desencadear o início de uma reforma ministerial no governo Lula. Como mostramos, o publicitário Sidônio Palmeira deve assumir a Secom, mas a definição ocorrerá na quarta-feira desta semana.
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“Depende do presidente”
Em dezembro do ano passado, Múcio já dava sinais de que pretendia deixar o governo, segundo revelou o jornal o Globo.
Na ocasião, o ministro disse que a decisão dependia “do presidente”, ao dizer que Lula (PT) teria que ratificar a mudança.
Para Múcio, o petista precisa encontrar alguém com “perfil” paciente para substitui-lo no comando da pasta e de que deveria ser um nome de peso.
Sidônio Palmeira
Como mostramos, Lula terá uma conversa decisiva com o publicitário Sidônio Palmeira (foto, abraçado com o presidente) na próxima quarta-feira, 8, para definir os novos rumos da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Seria ele o substituto do atual chefe da Secom, Paulo Pimenta, que vem sendo escanteado das suas funções no Palácio do Planalto, conforme interlocutores do governo Lula ouvidos por O Antagonista.
Sidônio é um dos convidados para a solenidade que foi convocada pelo Palácio do Planalto em alusão aos atos de 8 de janeiro de 2023. Como também mostramos, a expectativa é que o ato conte apenas com governadores considerados de esquerda, já que é visto como uma ação meramente política do governo Lula.
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