Exclusivo: “Fui agredido por bolivarianos. Estamos em um país como a Venezuela”
O engenheiro civil Herbert dos Santos Matos Júnior, de 53 anos, funcionário da Caixa Econômica que foi espancado por seguranças de Lula no último fim de semana em Teresina, falou com exclusividade a O Antagonista...
O engenheiro civil Herbert dos Santos Matos Júnior, de 53 anos, funcionário da Caixa Econômica que foi espancado por seguranças de Lula no último fim de semana em Teresina, falou com exclusividade a O Antagonista.
Ele contou que é sócio da Apcef, o clube onde foi realizado um jantar com o ex-presidente. No dia do evento, pela manhã, Herbert foi à diretoria para saber quem estava pagando tudo aquilo: “É um direito meu como sócio ter essa informação”.
Representantes da diretoria solicitaram que ele fizesse o pedido por escrito, mas adiantou que “uma empresa pagou adiantado” o aluguel do espaço.
À noite, Herbert se aproximou de Lula com seu celular em mãos e perguntou ao petista como “um criminoso” estava pagando a tal caravana pelo Nordeste e onde estava o dinheiro desviado dos fundos de pensão, incluindo da Funcef.
“Aí eu só sei que levei muita pancada, de todos os jeitos. Não me lembro direito porque perdi a consciência. Mas testemunhas disseram que foram quatro ou cinco seguranças que me agrediram com socos e pontapés. Depois, me arrastaram e me jogaram na calçada, fora do clube.”
O celular do engenheiro sumiu. A polícia, que estava por perto, nada fez.
Levado a um hospital particular por familiares que foram acionados por pessoas que passavam pelo local, ele ficou um dia em observação na UTI. Com ferimentos por todo o corpo, foi diagnosticado com concussão cerebral, lesão que afeta todas as zonas do cérebro. Está medicado e em repouso absoluto. Só saiu de casa para registrar o boletim de ocorrência.
“Fui agredido por bolivarianos. Estamos em um país como a Venezuela. Os brasileiros ainda não entenderam. A situação é séria. Estamos lutando contra uma quadrilha internacional, não é só nacional. Eles estão engajados em todas as áreas.”
Herbert concluiu:
“A luta é pesada. Estou extremamente preocupado com o nosso país. Mas estou forte e disposto a ir até onde eu puder para ver a ética e a moral prevalecerem no Brasil.”
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