Exclusivo: Diretor de combate ao crime organizado da PF diz que impedir ingerências é dever, doa a quem doer
O Antagonista obteve em primeira mão a resposta do delegado Eugênio Ricas, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, ao memorando em que delegados do grupo dizem que não admitirão interferência política nos inquéritos...
O Antagonista obteve em primeira mão a resposta do delegado Eugênio Ricas, diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, ao memorando em que delegados do grupo dizem que não admitirão interferência política nos inquéritos.
Segundo Ricas, preservar as investigações de interferências externas é uma obrigação.
“Não se trata de mera faculdade, mas de imperativo legal que determina às autoridades policiais a adoção das medidas necessárias à preservação das investigações que conduzimos e mais, que seja adotadas nos autos, a fim de que surtam os efeitos legais esperados pela lei.”
Indicado ao cargo por Segovia, Ricas colocou como condição prévia ter total liberdade para montar sua equipe e, consequentemente, investigar quem quer que seja.
A nota reafirma essa posição: “A DICOR, com apoio da Direção Geral, tem adotado medidas efetivas para dar todas as condições para que o GINQ possa, cada vez mais, realizar sua missão de forma efetiva e eficaz.”
Ele lembra, como exemplo, que “o número de delegados à disposição do GINQ praticamente dobrou; todos os policiais nominalmente indicados foram recrutados pela DICOR, em alguns casos, com o empenho pessoal deste signatário; equipamentos modernos de investigação foram adquiridos; o ambiente de trabalho do Grupo de Inquéritos Especiais está sendo reformado; treinamentos nacionais e internacionais estão sendo ofertados aos policiais, a fim de qualificar ainda mais nosso pessoal”.
“Enfim, uma série de ações concretas estão sendo tomadas, a fim de que, cada dia mais, nossas investigações avancem, doa a quem doer.”
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