Ex-tesoureiro do PP mantinha ‘conversas em que se demostrava o esquema’, diz procurador
Em coletiva sobre a 70ª fase da Operação Lava Jato, o procurador Athayde Ribeiro contou que as investigações sobre as fraudes nos contratos de afretamento de navios da Petrobras foram impulsionadas após a apreensão do celular do ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu...
Em coletiva sobre a 70ª fase da Operação Lava Jato, o procurador Athayde Ribeiro contou que as investigações sobre as fraudes nos contratos de afretamento de navios da Petrobras foram impulsionadas após a apreensão do celular do ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu.
“Dentre as provas coletadas para essa operação, chama a atenção um celular, apreendido durante a Operação Politeia, efetuada em 2015 pelo STF e que foi compartilhada com o MP. Esse celular pertencia ao ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu. Foram encontradas conversas em que se demonstrava um esquema de corrupção na área de afretamento de navio que estava sob o controle de Genu, Eduardo Autran e Paulo Roberto Costa.”
Ribeiro destacou uma das conversas:
“Havia um diálogo mantido por João Claudio Genu com Gustavo de Sá, sócio dono da Tide Maritime. Nessa conversa, Genu diz a Gustavo que ele e Niterói, ficaria bem. Niterói era um codinome usado para se referenciar a Pedro Blyth, dono da Ferchem.”
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