Ex-presidente do Ibama, na Crusoé: meio ambiente não pode ser moeda de troca
Os últimos dias foram marcados por discussões polêmicas envolvendo o governo Lula, o Congresso e o Meio Ambiente. Um dos embates colocou em rota de colisão o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Petrobras...
Os últimos dias foram marcados por discussões polêmicas envolvendo o governo Lula, o Congresso e o meio ambiente. Um dos embates colocou em rota de colisão o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Petrobras — e consequentemente os ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia. O motivo foi a decisão do Ibama de negar uma licença para a petroleira realizar uma perfuração na foz do Amazonas, no Amapá.
Outro assunto que causou discussão sobre o tema foi o esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente o dos Povos Indígenas, após articulação do Centrão que contou com o apoio do próprio PT de Lula.
Crusoé conversou sobre os recentes acontecimentos com Suely Araújo (foto), ex-presidente do Ibama e especialista-sênior em Políticas Públicas do Observatório do Clima. Ela afirma que cabe ao governo Lula manter a coerência com suas propostas de campanha e que o meio ambiente não pode ser usado como moeda de troca em negociações políticas.
“O esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática colide com toda a narrativa do presidente Lula desde a campanha presidencial. […] O governo precisa conseguir vitórias no Congresso, mas para isso ele So”, diz ela.
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