Ex-diretor da Saúde rebate acusação de que autorizou contrato superfaturado
Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, rebateu a reportagem do Jornal Nacional, exibida ontem, segundo a qual o departamento comandado por ele aceitou pagar a uma empresa de medicamentos um valor 1.800% maior que o recomendado num parecer dos técnicos da pasta...
Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, rebateu a reportagem do Jornal Nacional, exibida ontem, segundo a qual o departamento comandado por ele aceitou pagar a uma empresa de medicamentos um valor 1.800% maior que o recomendado num parecer dos técnicos da pasta.
O contrato inicial com a empresa VTCLOG previa pagamentos de R$ 485 milhões até 2023. Em fevereiro, esse valor subiu mais R$ 88 milhões, quase 20%, e está sendo pago (leia mais aqui).
Em nota enviada a O Antagonista, Dias alegou que não assinou contrato, e sim um “aditivo de redução”.
“Já existia um contrato, que fora assinado por outro departamento, a Subsecretaria de Assuntos Administrativos. Ademais, o objeto do contrato previa o pagamento mediante a manipulação individualizada de cada item. Este valor ficaria em R$ 57 milhões. Observado o valor exorbitante, o Departamento de Logística glosou o pagamento [reteve os valores] e solicitou um aditivo pra alterar a forma de cálculo para movimentação dos itens”, diz trecho da nota.
O ex-diretor sustentou, ainda, que, na verdade, houve economia para os cofres públicos de mais de 50%.
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