“Estelionato sanitário”
A Folha de S. Paulo, em editorial, chamou as medidas restritivas adotadas por João Doria e Bruno Covas, um dia depois do segundo turno, de “estelionato sanitário”...
A Folha de S. Paulo, em editorial, chamou as medidas restritivas adotadas por João Doria e Bruno Covas, um dia depois do segundo turno, de “estelionato sanitário”.
“A rapidez em adotar a providência permite supor que ambos os mandatários tinham noção da gravidade prenunciada no repique da curva de Covid-19. Isso não impediu o candidato de afirmar ainda no sábado, véspera da segunda rodada, que havia estabilidade da pandemia na cidade de São Paulo.
Indícios como a alta de internações em hospitais públicos e privados já apontavam então na direção oposta. Nada se alterou tanto, em apenas 48 horas, para justificar a súbita recaída na precaução.
Postergar medidas imperativas e difíceis para depois de fechadas as urnas é um velho vício brasileiro, a principal modalidade do famigerado estelionato eleitoral.”
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