‘Estamos apavorados com tudo isso’, diz engenheiro no Rio
O Globo falou com o "engenheiro civil formado" do caso de agressão verbal a um fiscal da Vigilância Sanitária em um restaurante da Barra da Tijuca, no sábado (4), que viralizou nas redes sociais e foi exibido pelo Fantástico no domingo (5)...
O Globo falou com o “engenheiro civil formado” do caso de agressão verbal a um fiscal da Vigilância Sanitária em um restaurante da Barra da Tijuca, no sábado (4), que viralizou nas redes sociais e foi exibido pelo Fantástico no domingo (5).
“Estamos hoje com medo da nossa integridade física. Desde o momento em que a reportagem foi ao ar, as pessoas na internet começaram a nos ameaçar. Há 24 horas não dormimos, não comemos e só bebemos água. Estamos apavorados com tudo isso”, declarou o engenheiro, que pediu para não ter seu nome revelado.
Como publicamos mais cedo, a mulher do engenheiro foi demitida da empresa em que trabalhava, em razão da repercussão do caso.
“Estamos recebendo ameaças por telefone. Estão nos xingando, nos ameaçando, estamos apavorados. Eu não esperava essa repercussão. Estamos com medo de sair na rua”, disse ele ao jornal carioca.
O engenheiro afirmou ainda que “em nenhum momento houve agressão ou intimidação” ao fiscal da Vigilância Sanitária. “Eu não tinha essa intenção. Como a mídia estava lá gravando, estávamos cansados e havíamos acabado de ser expulsos do restaurante, ficamos exaltados”.
O homem afirmou ainda ter recebido o coronavoucher por estar desempregado dias atrás, embora já tenha obtido emprego novo.
“Recebi, sim, os R$ 600 porque estava desempregado. Consegui emprego no meio da pandemia. Se for necessário, eu devolvo. Entendo que essa medida emergencial se aplica a pessoa que precisa. Naquele momento, era o meu caso.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)