Estado do Rio adere à definição internacional de antissemitismo
Medida adotada por 40 países tem como objetivo “combater a crescente negação do Holocausto e do antissemitismo” em nível mundial
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (foto), assinou na sexta-feira, 3, a adesão da definição de antissemitismo da IHRA (Aliança Internacional para a Recordação do Holocausto), durante cerimônia com representantes da comunidade judaica no Palácio da Guanabara.
A medida, que é adotada por 40 países, tem como objetivo “combater a crescente negação do Holocausto e do antissemitismo” em nível mundial.
Participaram da cerimônia Alberto David Klein, presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Cláudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (CONIB), e Hana Nusbaum, coordenadora do Centro de Educação e Memória do Holocausto da StandWithUs Brasil.
“O governo do Estado do Rio de Janeiro tem um avanço significativo ao entender, adequadamente, a legitimidade do pleito da comunidade judaica, porque ela representa, sim, uma adesão a um protocolo que fala sobre o holocausto, mas que fala, acima de tudo, sobre a intolerância”, afirmou Lottenberg.
“A intolerância não é algo que afeta só judeus, mas afeta a sociedade como um todo. Fico sensibilizado pela atitude do governador Cláudio Castro”, acrescentou.
A definição da IHRA afirma que o antissemitismo “é uma determinada percepção dos judeus, que se pode exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientadas contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas”.
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