“Essas vozes que apoiam o presidente irrestritamente não têm eco”
Segundo o UOL, a crise nesta semana, com a troca do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas, "repercutiu nas polícias militares brasileiras e aumentou a inquietude e politização nos batalhões"...
Segundo o UOL, a crise nesta semana, com a troca do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas, “repercutiu nas polícias militares brasileiras e aumentou a inquietude e politização nos batalhões”.
Na avaliação de coronéis policiais militares da reserva e da ativa das PMs de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Alagoas e Bahia, no entanto, não há há risco de “golpe” contra governadores.
O coronel Elias Miler, presidente da Defenda PM, associação de oficiais da Polícia Militar paulista, disse ao portal:
“Uma renúncia coletiva com certeza é um ato de desagravo ao comandante supremo das forças. Mas, com certeza: isso [tentativa de golpe de PMs contra governadores] é devaneio e teoria da conspiração.”
O presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais, coronel Marlon Jorge Teza, afirmou:
“É uma crise que não foi feita por nós e que não queremos participar. A nossa relação com as Forças Armadas é muito formal, obedece à cadeia de comando militar.”
Teza acrescentou:
“Essas vozes que apoiam o presidente irrestritamente, que são apaixonados, não têm eco. Não há movimento de golpe. Não há conspiração. Eu tenho dito: em que pese esses fatos isolados, como aconteceu na Bahia, as polícias militares sempre cumpriram e vão cumprir a lei, a Constituição.”
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