Esquema criminoso de fraudes no INSS é investigado pela PF
A Polícia Federal (PF), em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (Coinp), deflagrou, nesta terça-feira (17), a operação Falsa Chancela, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso especializado em fraudes previdenciárias.
A Polícia Federal (PF), em parceria com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (Coinp), deflagrou, nesta terça-feira (17), a operação Falsa Chancela, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso especializado em fraudes previdenciárias.
A PF acredita que esse esquema possa ter causado um prejuízo de R$ 47 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo informações da PF, dois servidores do INSS e um empregado público da Infraero estão sendo investigados por possível participação no esquema. Eles utilizavam documentos falsos para obter benefícios de aposentadoria por idade de trabalhadores rurais. Ao todo, foram identificados 347 benefícios suspeitos de fraude.
A investigação teve início após a Polícia Civil do Piauí encaminhar à PF uma série de documentos apreendidos durante a apuração de um homicídio ocorrido em 2016. Esses documentos apresentavam indícios de falsificação e preparação para fraudes previdenciárias.
A operação Falsa Chancela mobilizou 28 policiais federais, que cumpriram sete mandados judiciais de busca e apreensão. Todos os mandados foram expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina e executados em endereços relacionados aos investigados nos municípios de Teresina, Timon (MA) e Mossoró (RN).
Além do prejuízo estimado em R$ 47 milhões ao INSS, espera-se que, com a revisão administrativa e a suspensão dos pagamentos desses benefícios fraudulentos, haja uma economia aos cofres públicos superior a R$ 73 milhões.
Os envolvidos no esquema poderão responder por diversos crimes, entre eles associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, peculato e corrupção passiva e ativa.
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