A esposa do agente penitenciário Jorge Guaranho, que assassinou um tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, disse em depoimento à Polícia Civil do Paraná que seu marido não é “fanático” pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na sexta-feira, a polícia indiciou Jorge Guaranho (foto) por homicídio duplamente qualificado, mas descartou motivação política no assassinato de Marcelo Arruda.

“Ele não é fanático pelo Bolsonaro. Enquanto ele estava fazendo a ronda pelo condomínio, ele estava escutando a música ‘o Mito chegou’. Nosso carro não tem volume alto, eu até estava com o bebê atrás. Eu vi que estava acontecendo um evento e ele disse: ‘será?’. Quando ele desceu para fazer a volta, um cara lá de dentro falou: ‘quem é você cara para ficar ouvindo a música desse fdp?’. Aí ele voltou e falou ‘Bolsonaro mito’. Ele ficou bravo porque falaram que tinham muitos policiais lá.”

O depoimento foi divulgado pela CNN Brasil. No relato, a esposa afirmou ainda que Guaranho mostrou a arma quando Marcelo Arruda jogou terra no carro e que o marido depois foi tirar satisfação.

 “As pessoas da festa começaram a gritar e ameaçar. Eu pedi para ele [Guaranho] não voltar na festa, mas ele queria tirar satisfação.”