Especialistas criticam ‘negacionismo’ do governo na crise energética
A postura do governo Bolsonaro diante da crise energética tem sido criticada por especialistas. Um mês depois da criação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, que trata do tema, a resposta do Planalto para enfrentar o risco de apagões ainda se limita a garantir a oferta de energia, sem programas voltados para a economia no consumo...
A postura do governo Bolsonaro diante da crise energética tem sido criticada por especialistas.
Um mês depois da criação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, que trata do tema, a resposta do Planalto para enfrentar o risco de apagões ainda se limita a garantir a oferta de energia, sem programas voltados para a economia no consumo.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a primeira iniciativa relacionada à demanda está em fase final de elaboração, mas ainda não há prazo para entrar em vigor.
Em mesa redonda com a imprensa ontem, membros Instituto Clima e Sociedade classificaram a resposta do governo à crise como negacionista, por minimizar os riscos e evitar incentivos à economia de energia pela população. Especialistas também afirmam que a postura do Planalto deve pressionar ainda mais a conta de luz, considerando que os custos das térmicas e da compensação às indústrias devem ser divididos por todos os consumidores. A previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é que haja um esgotamento de praticamente todos os recursos energéticos em novembro.
O Ministério do Meio Ambiente afirmou, em nota emitida nesta terça (27), que mantém no ar uma campanha pelo uso consciente de energia e água e que as medidas já em vigor estão produzindo os resultados esperados. O nível dos reservatórios, no entanto, permanece em queda.
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