Era fácil roubar na Petrobras
Em dezembro de 2012, a Petrobras informou que já havia gasto 21,6 bilhões de dólares na Comperj. Dois anos depois, ela diminuiu o número para 13,5 bilhões de dólares. Os técnicos do TCU, diante dessa diferença exorbitante de 8,1 bilhões de dólares, disseram que "não é possível identificar de forma precisa os investimentos totais" na Comperj. O relatório do tribunal, segundo O Globo, declarou que os dados fornecidos pela estatal são “desconexos”, “inconsistentes” e “incompletos", e que não refletem "de maneira fidedigna" o total de investimentos já comprometidos...
Em dezembro de 2012, a Petrobras informou que já havia gasto 21,6 bilhões de dólares na Comperj. Dois anos depois, ela diminuiu o número para 13,5 bilhões de dólares.
Os técnicos do TCU, diante dessa diferença exorbitante de 8,1 bilhões de dólares, disseram que “não é possível identificar de forma precisa os investimentos totais” na Comperj. O relatório do tribunal, segundo O Globo, declarou que os dados fornecidos pela estatal são “desconexos”, “inconsistentes” e “incompletos”, e que não refletem “de maneira fidedigna” o total de investimentos já comprometidos.
O vice-presidente da Camargo Corrêa, delator da Lava Jato e corruptor na Comperj, admitiu que “era fácil” roubar da Petrobras, “por conta da má qualidade dos contratos”, que permitiam uma infinidade de aditivos, que faziam disparar os custos e embutiam as propinas.
O caso da Comperj, denunciado pelo TCU, mostra que o Conselho da Petrobras, presidido por Dilma Rousseff, aprovou sistematicamente contratos que não podiam ser aprovados, acobertando a corrupção.
Era fácil roubar na Petrobras. É a frase que define o nosso tempo.
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