Entre Bolsonaro e a historiadora, fique com a dialética, seu estúpido
Neste 7 de setembro, Jair Bolsonaro disse: "Naquele histórico 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, o Brasil dizia ao mundo que nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra nação e que os brasileiros jamais abririam mão da sua liberdade...
Neste 7 de setembro, Jair Bolsonaro disse:
“Naquele histórico 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, o Brasil dizia ao mundo que nunca mais aceitaria ser submisso a qualquer outra nação e que os brasileiros jamais abririam mão da sua liberdade.
A identidade nacional começou a ser desenhada com a miscigenação entre índios, brancos e negros. Posteriormente, ondas de imigrantes se sucederam, trazendo esperanças que em suas terras haviam perdido.
Religiões, crenças, comportamentos e visões eram assimilados e respeitados.
O Brasil desenvolveu o senso de tolerância, os diferentes tornavam-se iguais. O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas, que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileiras.”
Em entrevista ao Roda Viva, a historiadora Lilia Schwarcz afirmou:
“Nossa independência não foi revolucionária, tampouco romântica. Foi um golpe das elites em torno do imperador que garantiria não só o não desmembramento do Estado, mas, sobretudo, o sistema escravocrata.”
Entre a tese e antítese, fique com a síntese.
É a dialética, seu estúpido.
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