Entidades do agro repudiam invasões bolsonaristas
Entidades ligadas ao agronegócio divulgaram notas de repúdio à invasão bolsonarista nas sedes dos Três Poderes, no domingo (8), em Brasília...
Entidades ligadas ao agronegócio divulgaram notas de repúdio à invasão bolsonarista nas sedes dos Três Poderes, no domingo (8), em Brasília.
O repúdio acontece após Lula responsabilizar o “agronegócio maldoso” pelo financiamento dos ataques.
Em comunicado, a Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) lamentou a violência vista na capital federal.
“É descabida, ilegal e inaceitável a ação de movimentos de invasões e vandalismo, assim como não se deve fazer declarações precipitadas seja pelo setor privado ou o público”, acrescentou.
A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) disse não compactuar com “práticas que ameacem a ordem e a democracia” do país.
“Quanto às menções feitas na tentativa de descredibilizar o agronegócio, a ABCZ reitera que o agro brasileiro é referência e é necessário para a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. O agronegócio sério atua em harmonia com a sustentabilidade e não apoia –e, muito menos, estimula– atos de violência, como os registrados nos Três Poderes”, afirmou.
A CLB (CropLife Brasil) disse que as invasões “são absolutamente incompatíveis à retomada de crescimento econômico do Brasil”.
A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) defendeu que todos os “atos criminosos” e disse esperar “que o Brasil não tenha mais que ser obrigado a assistir a tristes episódios como esses”.
A Unica (União da indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) afirmou repudiar “veementemente” os atos de vandalismo e que opiniões políticas “devem ser manifestadas pelo voto e pelos canais republicanos”.
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