Encontrada na Amazônia uma possível nova espécie de sucuri-verde
Descubra a surpreendente nova espécie de sucuri-verde gigante encontrada na Amazônia.
Uma potencial nova espécie de sucuri-verde foi recém-descoberta na Amazônia. O conhecido cientista e apresentador de TV, Freek Vonk, entrou em um rio e nadou lado a lado com uma cobra gigante. A cobra tinha 8 metros de comprimento e peso superior a 200 quilos.
O relato sobre a descoberta inusitada foi divulgado na revista científica Diversity na sexta-feira(16/2). Até o momento, somente uma espécie de anaconda-verde-do-norte (Eunectes akayima) era conhecida na vasta Amazônia.
Uma cobra gigante na Amazônia
Freek Vonk compartilhou no Instagram:
“Hoje, junto de mais 14 cientistas de nove países, descrevemos uma nova espécie de cobra da Amazônia que pode ser a maior do mundo. E não qualquer uma, estamos falando de uma serpente gigante!”
O grupo de cientistas constatou que a maior espécie de cobra do mundo, a conhecida anaconda-verde, na verdade, é composta por duas diferentes espécies.
Essas duas espécies, apesar de similares à primeira vista, apresentam uma diferença genética de 5,5%, o que é considerado significativo. Para comparação, a diferença genética entre humanos e chimpanzés é de aproximadamente 2%.
Gigante da floresta
Segundo o apresentador, a cabeça da cobra é do tamanho de uma cabeça humana e, por essa razão, causou grande surpresa e admiração.
Ele acrescentou:
“Apesar do tamanho fantástico e das proporções intimidadoras deste ‘monstro’, é importante ressaltar que a região Amazônica está sob forte pressão devido às mudanças climáticas e à perda contínua de floresta nativa. Mais de um quinto da Amazônia já desapareceu, o que representa mais de 30 vezes a área da Holanda. A sobrevivência destas icônicas cobras gigantes está intimamente ligada à proteção do seu habitat natural.”
Um estudo sobre a “anaconda”
O principal autor do estudo, Jesus Rivas, informou que eles perceberam que havia mais de uma espécie de sucuri verde há mais de 15 anos. Entretanto, levou um tempo considerável para publicar as descobertas.
Rivas comentou:
“Iniciamos em 2007 o processo de coleta de amostras e colaboradores em toda a América do Sul, para completar o mosaico de amostras que nos permitiu realizar o estudo. Trabalhamos em diversos países para coletar as amostras e Sarah, minha esposa, fez o trabalho mais pesado, sequenciando genes e fazendo a análise filogenética”.
Esse estudo traz à luz a importância da preservação dos ecossistemas da Amazônia, para garantir a sobrevivência das suas espécies icônicas, como esta nova possível sucuri-verde.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)