Empresário Xinxa, o rei da cebola, é preso pela PF
O empresário Xinxa Goês de Siqueira, conhecido como o rei da cebola, foi preso pela PF sob acusacões de liderança de quadrilha, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Em uma operação da Polícia Federal, Xinxa Góes de Siqueira, conhecido como “o rei da cebola”, foi preso sob a acusação de liderar uma quadrilha que movimentou mais de R$ 70 milhões. O empresário de 44 anos é filho do ex-deputado estadual Apolinário Siqueira e tem como principal negócio uma transportadora de produtos de hortifrúti no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), no bairro do Curado, em Recife.
Xinxa enfrenta uma série de acusações que incluem tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, porte ilegal de arma de fogo e agiotagem. A operação, apelidada de “Duplo X”, resultou na apreensão de 24 veículos de luxo, avaliados em mais de R$ 30 milhões, e seis cavalos de raça, estimados em R$ 10 milhões. Além disso, houve sequestro de outros bens e bloqueio de valores.
Caso Xinxa, o Rei da Cebola
A PF informou que, no dia da prisão, foram deflagrados outros oito mandados de busca e apreensão. Essas ações ocorreram nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paudalho, Cabrobó e Fortaleza. Segundo a investigação, a operação busca reunir evidências de importação e exportação envolvendo empresas de serviços ligadas a Xinxa, que não possuem autorização para tais atividades.
Para onde Xinxa foi levado após ser preso?
Após a prisão, Xinxa teve a prisão preventiva mantida e foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), localizado em Abreu e Lima, no Grande Recife. É lá que ele deve aguardar o julgamento. Não é a primeira vez que Xinxa tem problemas com a Justiça. Em uma ocasião anterior, ele foi preso por dois meses no Complexo Prisional do Curado, também em Recife, mas foi autorizado a responder ao processo em liberdade.
Outras acusações contra Xinxa
Além das acusações mencionadas, Xinxa já respondeu a outros processos na Justiça. Em 2012, ele foi investigado por fraude contra a administração pública e ordem tributária, mas foi absolvido por falta de provas. Ele também foi denunciado pelo condomínio onde morava por não pagar taxas condominiais de 2014 a 2015. Em 2022, a prefeitura de Jaboatão também o denunciou por não pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O processo do condomínio foi arquivado e a taxa de IPTU foi quitada posteriormente.
Se condenado por todos os crimes pelos quais é acusado, Xinxa pode enfrentar uma pena que ultrapassa 30 anos de prisão. A situação jurídica de Xinxa é complexa, e há muitas peças a serem reunidas para esclarecer completamente o caso. A sociedade agora aguarda o desenrolar do processo judicial, que promete trazer mais informações sobre as atividades criminosas de Xinxa e seu verdadeiro impacto.
Operação Duplo X: O que foi apreendido?
- 24 veículos de luxo, avaliados em mais de R$ 30 milhões
- Seis cavalos de raça, estimados em R$ 10 milhões
- Sequestro de outros bens
- Bloqueio dos valores investigados
A Polícia Federal continua investigando o caso para reunir mais evidências e garantir que todos os envolvidos sejam levados à justiça.
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