Empresário relata que pastor lobista pediu R$ 100 mil por “colaboração”
No relatório da investigação sobre o suposto esquema de propinas no MEC, a Polícia Federal reproduziu depoimento de um empresário de Piracicaba chamado José Brito, que manteve contatos com o pastor Arilton Moura e o advogado Luciano Musse, ex-assessor da pasta...
No relatório da investigação sobre o suposto esquema de propinas no MEC, a Polícia Federal reproduziu depoimento de um empresário de Piracicaba chamado José Brito, que manteve contatos com o pastor Arilton Moura e o advogado Luciano Musse, ex-assessor da pasta.
Ele disse que “conseguiu agenda com o ex-ministro Milton Ribeiro através de Arilton”.
“Afirmou ter encontrado com Luciano Freitas Musse no Hotel Grand Bittar. Asseverou que realmente encontrou com Milton no Ministério da Educação, e lá, conseguiu o compromisso da realização de evento na cidade de Nova Odessa-SP, o que realmente veio a se concretizar no dia 21/08/2021”.
Segundo o empresário, Arilton solicitou-lhe a emissão de passagens aéreas para sua comitiva, além de R$ 100 mil “a título de colaboração”.
“Para provar o alegado apresentou nota fiscal da Prefeitura de Piracicaba-SP que faz menção a reservas de passagens de avião em nome de Gilmar, Arilton, Luciano e Helder assim como, também, extratos bancários nos quais há registro de transferência bancária via depósito de R$ 20.000 na conta pessoal de Luciano Freitas Musse, à época gerente de projetos do MEC, e, R$ 30.000,00 na conta de Helder Diego da Silva Bartolomeu.”
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