Empresário que vendeu mansão para Flávio fez negócio milionário com Senac-DF
O candidato da CNC ao pleito que definirá o novo presidente da Fecomércio de Brasília, Ovídio Maia, negociou, no fim de 2020, a compra de um imóvel de R$ 74 milhões pelo Senac-DF, serviço sob gestão da própria federação e que utiliza recursos públicos...
O empresário Juscelino Sarkis, que vendeu a mansão de R$ 6 milhões para Flávio Bolsonaro com financiamento do Banco Regional de Brasília (BRB), também fechou negócio de R$ 74 milhões com o Senac-DF na gestão de Francisco Maia, morto no mês passado por Covid.
Assim como Paulo Henrique Costa do BRB, Francisco Maia era apadrinhado de Ibaneis Rocha, que agora tenta emplacar outro aliado no comando da Fecomércio-DF, que controla o Sesc e o Senac locais.
Localizado na Asa Norte, bairro de classe média de Brasília, o imóvel adquirido por Maia, em 23 de dezembro, estava em nome das empresas Cedro Participações, RVA Construções e Incorporações, Estrutural Empreendimentos e Prisma Empreendimentos Imobiliários – que integram o grupo empresarial de Sarkis.
A RVA era a proprietária da mansão vendida a Flávio.
O negócio com o Senac foi registrado no 2º Ofício do Registro de Imóveis, sob a matrícula de nº 58.854. (Leia o documento)
Intervenção
Na segunda-feira, 22, a Confederação Nacional do Comércio, comandada por José Roberto Tadros, interviu na Fecomércio do Distrito Federal e escolheu o primeiro vice-presidente da Confederação, Valdeci de Sousa Cavalcante, como interventor por 90 dias.
Valdeci também é presidente da Fecomércio do Piauí e já é interventor na federação de Minas Gerais.
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