Empresário diz que ex-gerente do MEC recebeu R$ 20 mil em propina
O empresário e presidente do Avante de Piracicaba, José Edvaldo Brito, afirmou que Luciano Musse, ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC, recebeu R$ 20 mil em propina...
O empresário e presidente do Avante de Piracicaba, José Edvaldo Brito, afirmou que Luciano Musse, ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC, recebeu R$ 20 mil em propina a pedido do pastor Arilton Moura para intermediar um encontro no ano passado com o então ministro Milton Ribeiro, diz O Globo, que teve acesso a um parecer do Ministério Público Federal (MPF).
Musse é investigado por suposto envolvimento no “bolsolão do MEC”. Ele foi preso ontem e será solto nesta quinta-feira (23), por decisão do TRF-1. O parecer do MPF narra como o Brito conseguiu uma reunião com Ribeiro na sede do Ministério da Educação, depois de encontrar Musse em um hotel de Brasília.
“José Edvaldo Brito, empresário de Piracicaba-SP, disse que conseguiu agenda com o ex-ministro Milton através de Arilton. Afirmou ter encontrado com Luciano Freitas Musse no Hotel Grand Bittar. […] Disse, ainda, que, ARILTON, solicitou a emissão de passagens aéreas para sua comitiva, e, a título de colaboração, a quantia de R$ 100.000,00.”
Segundo o jornal, as provas apresentadas por Brito à CGU e relatadas no parecer do MPF incluem uma nota fiscal da prefeitura de Piracicaba que faz menção a reservas de passagens de avião entre Brasília e Campinas em nome dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, além de Helder Bartolomeu, genro de Moura, e Luciano Musse. Brito também apresentou extratos bancários nos quais há registros de transferências bancárias via depósito de R$ 20 mil na conta pessoal de Musse e outros R$ 30 mil na conta de Bertolomeu, genro do pastor Moura
Procuradas, as defesas de Luciano Musse e Milton Ribeiro não retornaram os contatos feitos por O Globo.
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