Empreendedorismo e assistência social: a conexão entre MEI e CadÚnico
Empreendedorismo e assistência social, entenda a conexão entre MEI e CadÚnico.
A recente pesquisa realizada pelo Sebrae em colaboração com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), lançou luz sobre uma importante faceta do empreendedorismo no Brasil.
Revelou-se que aproximadamente 30% dos microempreendedores individuais (MEI) do país fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Este dado não apenas destaca a intersecção entre empreendedorismo e programas sociais, mas também aponta para o papel vital que ambos desempenham na redução da vulnerabilidade econômica de muitas famílias brasileiras.
Décio Lima, presidente do Sebrae, enfatiza que o cruzamento de informações entre os registros do CadÚnico e dos MEIs é estratégico.
Ele aponta para a necessidade de elaborar e executar ações que fortaleçam a capacidade desses empreendedores de ampliar seus negócios, gerar empregos e, por conseguinte, diminuir os índices de pobreza no país.
“Capacitar esses microempreendedores individuais para que cresçam é uma prioridade”, afirma Lima.
O que revela a intersecção entre MEI e CadÚnico?
A intersecção entre MEI e CadÚnico sugere que um número significativo de microempreendedores busca no empreendedorismo uma alternativa para melhorar sua situação financeira, muitas vezes impulsionados pela necessidade imediata de geração de renda.
De acordo com o estudo, cerca de 52% dos MEIs inscritos no CadÚnico se formalizaram após se inscreverem nos programas governamentais de inclusão.
Como mulheres empreendedoras estão se posicionando neste cenário?
O estudo destacou que, do total de MEIs inscritos no CadÚnico, as mulheres são maioria, representando 55% contra 45% de homens.
Este dado não só reflete a crescente feminização do empreendedorismo brasileiro, mas também evidencia a busca por autonomia econômica através dos pequenos negócios.
MEI pode receber Bolsa Família?
Uma dúvida comum entre os microempreendedores é sobre a possibilidade de receber o Bolsa Família enquanto mantêm seu registro como MEI. A resposta é positiva.
Para que um MEI seja elegível ao Bolsa Família, ele deve estar inscrito no CadÚnico e ter uma renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo.
Importante ressaltar que, mesmo que a renda familiar aumente, isso não implica necessariamente na perda imediata do benefício, devido a uma regra de transição que leva em conta os novos limites de renda.
Em resumo, a pesquisa “Empreendedorismo nas Famílias de Baixa Renda” não apenas revelou dados importantes sobre a conjuntura atual dos MEIs, mas também sobre como as políticas de assistência social podem ser ferramentas robustas para impulsionar o empreendedorismo entre as camadas mais vulneráveis da população.
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