Embaixada recomenda que brasileiros saiam do Líbano
Brasileiros que estão no Líbano são orientados a deixar o país “por meios próprios” devido ao risco de escalada militar no Oriente Médio
A Embaixada do Brasil em Beirute orientou os brasileiros que estão no Líbano a considerar deixar o país “por meios próprios” devido ao risco de escalada militar no Oriente Médio.
O temor é que o Hezbollah, grupo terrorista libanês apoiado pelo Irã, intensifique a violência na região, o que poderia levar a uma resposta israelense.
Na terça-feira, 30 de julho, um ataque aéreo de Israel em Beirute matou Fuad Shukr, comandante do Hezbollah. Shukr foi o responsável pelo ataque terrorista em Majdal Shams, no norte de Israel, que resultou na morte de 12 crianças e adolescentes.
Após o ataque, autoridades israelenses tinham prometido uma retaliação ao Hezbollah.
Segundo o Itamaraty, o Líbano abriga a maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, com cerca de 22 mil pessoas. A Embaixada do Brasil também recomendou que os brasileiros evitem viajar para o país.
Além do Brasil, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França recomendaram aos seus próprios cidadãos que abandonassem o país. A Suécia também anunciou o fechamento de sua embaixada em Beirute e pediu aos seus cidadãos que saíssem.
Governo Lula condena ataque que matou líder do Hezbollah
Um dia após o vice-presidente Geraldo Alckmin se sentar ao lado do vice-líder do Hezbollah, general Naim Assem, na posse do presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, o governo Lula condenou o ataque aéreo de Israel em Beirute que matou Fuad Shukr, comandante do Hezbollah.
Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores, de Mauro Vieira, chamou o grupo terrorista libanês de “partido”.
“O governo brasileiro condena o ataque aéreo conduzido por Israel ontem, 30/07, em área residencial de Beirute.
O Brasil acompanha com extrema preocupação a escalada de hostilidades entre Israel e o braço armado do partido libanês Hezbollah. A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países.
Desse modo, exorta as autoridades israelenses e o Hezbollah a se absterem de ações que possam vir a expandir o conflito, com consequências imprevisíveis para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança internacional.”
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