Embaixada em Washington já tem seis cargos para assuntos econômicos
A missão do Brasil em Washington já tem pelo menos seis cargos dedicados a assuntos econômicos, apesar do decreto de Bolsonaro que criou mais dois. Como mostramos, o presidente criou na quinta passada (27) o escritório do Ministério da...
A missão do Brasil em Washington já tem pelo menos seis cargos dedicados a assuntos econômicos, apesar do decreto de Bolsonaro que criou mais dois.
Como mostramos, o presidente criou na quinta passada (27) o escritório do Ministério da Economia junto à Embaixada do Brasil em Washington, com dois novos cargos.
O chefe do escritório terá a mesma remuneração de um ministro de primeira classe do Itamaraty (ou seja, um embaixador). Ele terá um assessor com remuneração de ministro de 2ª classe.
Os novos cargos são exclusivos a funcionários com pelo menos cinco anos de carreira na Economia ou entidade vinculadas.
A página oficial da embaixada, mantida pelo Itamaraty, lista 22 diplomatas na equipe, incluindo o embaixador, Nestor Forster Jr.
Das 22 pessoas, seis estão listadas especificamente como do “Setor Econômico”.
Já existe um ministro-conselheiro [ou seja, ministro de 2ª classe] para Assuntos Econômicos, por exemplo. O decreto de Bolsonaro criou um cargo com a mesma “patente” para a pasta da Economia.
Além dele, outros cinco diplomatas trabalham no setor, divididos com os seguintes portfólios: (1) Ciência, tecnologia e inovação, (2) Política comercial, (3), Energia, mineração, (4) Meio ambiente, agricultura, e (5) Setor de Promoção Comercial.
Além desses seis, um sétimo diplomata atua como conselheiro ao diretor-executivo que ocupa a cadeira do Brasil no Banco Mundial. Hoje, o nome desse diretor-executivo é Abraham Weintraub.
Procurado por O Antagonista desde quinta (27), o Itamaraty respondeu na noite desta terça (1º) que a embaixada do Brasil em Washington conta atualmente com 28 servidores, “dentre diplomatas e servidores administrativos. Esse número não inclui adidos civis e militares”.
E acrescentou que a embaixada “não conta com adido de economia e comércio exterior”.
O Ministério da Economia afirmou que o novo escritório “busca consolidar a imagem do país como ambiente seguro para se fazer negócios, com responsabilidade nas dimensões ambiental, social e de governança, além de promover e contribuir para a divulgação da imagem do País como destino para investimentos estrangeiros”.
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