Em um ano, Nunes Marques proferiu 4,1 mil decisões monocráticas
Em um ano como ministro do Supremo, Nunes Marques (foto) proferiu mais de 4,7 mil decisões, sendo 4,1 mil monocráticas e 626 votos em julgamentos colegiados -- o que está na média dos integrantes do Supremo. O ministro foi o primeiro indicado por Jair Bolsonaro para a Corte. Ele ficou com a vaga aberta após a saída do então decano Celso de Mello, que se aposentou em outubro de 2020...
Em um ano como ministro do Supremo, Nunes Marques (foto) proferiu mais de 4,7 mil decisões, sendo 4,1 mil monocráticas e 626 votos em julgamentos colegiados — o que está na média dos integrantes do Supremo. O ministro foi o primeiro indicado por Jair Bolsonaro para a Corte. Ele ficou com a vaga aberta após a saída do então decano Celso de Mello, que se aposentou em outubro de 2020.
O ano de Nunes Marques no STF foi marcado por embates entre os ministros. O primeiro deles foi no julgamento da suspeição de Sergio Moro. Gilmar insinuou que Kassio foi covarde ao votar contra a suspeição de Moro. Kassio rejeitou a ação de Lula porque Moro não teve direito de defesa.
Outro episódio chamou a atenção dos integrantes da Corte. Em um julgamento para o qual era esperada unanimidade, o ministro foi o único a votar contra a declaração de que a injúria racial é um crime imprescritível e inafiançável.
Em abril, a decisão do ministro Kassio Nunes Marques de liberar missas, cultos e atividades religiosas coletivas incomodou seus colegas do STF. Por 9 votos a 2, o Supremo decidiu que estados e municípios podem impor restrições a celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em templos e igrejas durante a pandemia de Covid-19 — divergiram os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli.
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