Em tom eleitoral, Bolsonaro fala em “maior programa social do mundo”, defende vacina e cobra governadores
Além de usar máscara e posar de 'estadista', Jair Bolsonaro aproveitou o evento no Palácio do Planalto para rebater Lula indiretamente. Disse que seu governo nunca poupou esforços nem recursos para o combate à Covid. E disse que criou o "maior programa social do mundo", o coronavoucher...
Além de usar máscara e posar de ‘estadista’, Jair Bolsonaro aproveitou o evento no Palácio do Planalto para rebater Lula indiretamente. Disse que seu governo nunca poupou esforços nem recursos para o combate à Covid.
E disse que criou o “maior programa social do mundo”, o coronavoucher.
“Foi quase uma campanha nos quatro pontos do nosso Brasil. Nenhum prefeito, nenhum governador reclamou de falta de recurso para que tivessem hospitais, leitos de UTI e respiradores. Adotamos também o maior programa social do mundo, que foi o auxílio emergencial. Atendemos em especial aqueles conhecidos como invisíveis, cujo número ultrapassou a casa dos 60 milhões de beneficiários.”
“Não se tem notícia no mundo de projeto social de tamanha envergadura, atendendo os mais humildes”, completou.
O presidente defendeu ainda a insólita política de vacinação. Garantiu que 100 milhões de doses serão aplicadas no corrente ano, comparando o Brasil com Israel em números absolutos.
“Já vacinamos mais de 10 milhões de pessoas, o que equivale a mais do que a população de Israel. 100% dos idosos acima dos 85 anos de idade, entre eles a minha mãe com 93 anos de idade”, emendou, sem dizer que Dona Olinda recebeu as duas doses de Coronavac.
“Até o final do ano teremos mais de 400 milhões de doses disponíveis.”
Bolsonaro voltou a prometer também uma vacina nacional e um remédio como “solução para a cura”. “Afinal de contas, mesmo os vacinados poderão um dia contrair o vírus.”
Antes dele, Eduardo Pazuello também mudou o discurso, abandonando o tratamento precoce e recomendando que as pessoas procurem um médico logo ao primeiro sintoma. Bolsonaro reiterou as palavras do general três estrelas.
“Como disse o ministro, a gente orienta, ao menor sintoma, procure a Unidade Básica de Saúde. O médico sabe que não existe um medicamento ainda com comprovação científica, mas muitos médicos afirmam que existem tratamentos opcionais. Desconheço uma só pessoa desse prédio que tenha ido ao hospital se internar. Confiemos nos nossos governos, confiemos no Ministério da Saúde, acreditemos na nossa Anvisa.“
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