“Em situação de guerra, devemos lançar mão de todos os instrumentos”, diz diretor da Anvisa
Alex Campos, um dos cinco diretores da Anvisa, acaba de votar a favor de autorizar a importação da vacina indiana Covaxin com as condicionantes recomendadas pela área técnica...
Alex Campos, um dos cinco diretores da Anvisa, acaba de votar a favor de autorizar a importação da vacina indiana Covaxin com as condicionantes recomendadas pela área técnica.
Entre elas, restringir a aplicação da vacina a centros de saúde“com capacidade para atendimento a eventos adversos imediatos”.
“Em situação de guerra, devemos lançar mão de todos os instrumentos”, disse Campos.
“Sabemos que ainda existem lacunas de informação quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia das vacinas Sputnik V e Covaxin. Mas mesmo diante das incertezas ainda presentes, é preciso não apenas considerar o diploma legal, que reflete o desejo dos legisladores, e ampliar a disponibilidade de vacinas e medicamentos no Brasil, como também enxergar o dramático quadro sanitário em que estamos inseridos”, acrescentou.
Campos também votou para que ambas as vacinas sejam aplicadas, inicialmente, em até 1% da população.
Como no caso da Sputnik V, os lotes da Covaxin devem ser oriundos das fábricas já visitadas por técnicos da Anvisa, e inspecionados pelo INCQCS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), da Fiocruz.
E o Ministério da Saúde deve ainda comunicar à população que a Covaxin não possui avaliação da Anvisa sobre qualidade, eficácia e segurança.
É a Anvisa tirando o corpo fora.
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