Em recado a Fachin, Bolsonaro critica “ações autoritárias de tiranos”
No mesmo dia em que o ministro do STF Edson Fachin restringiu os efeitos de decretos editados por Jair Bolsonaro (foto) que flexibilizaram as regras sobre o uso de armas, o presidente criticou nas redes sociais "ações autoritárias" de "verdadeiros tiranos"...
No mesmo dia em que o ministro do STF Edson Fachin restringiu os efeitos de decretos editados por Jair Bolsonaro (foto) que flexibilizaram as regras sobre o uso de armas, o presidente criticou nas redes sociais “ações autoritárias” de “verdadeiros tiranos”.
Em publicação na noite de ontem, Bolsonaro afirmou que “durante muito tempo o Brasil viveu num mundo de aparências” e que “uma ação autoritária nunca é assim chamada por seu autor”.
“Pelo contrário, ela aparenta combater supostas ameaças para que seja legitimada. Assim, abusos podem ser cometidos sob o pretexto de enfrentar abusos. Esse é o mal das aparências, elas favorecem os verdadeiros tiranos”, acrescentou.
O presidente também disse tem consciência de que “a forma” como se expressa “pode não agradar”, mas que “a maior das nossas palavras são nossas ações”. “O pior dos discursos jamais será mais grave do que a menor das violações de direitos, mesmo fantasiada de justiça. Na história, perseguições sempre foram fundamentadas desta forma e promovidas gradativamente. O final inevitável deste caminho autoritário é a completa tirania”, prosseguiu, sem citar nominalmente Fachin.
Ainda sobre o “mundo de aparências”, Bolsonaro afirmou:
“Esse mundo afastou os brasileiros e seus valores das decisões políticas do país, permitiu florescer em nosso solo um dos maiores esquemas de corrupção do planeta e fez com que alcançássemos níveis de violência semelhantes a nações em guerra civil. Estes não são sintomas de paz!”
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