Em mensagem ao Congresso, Lula defende “diálogo” com parlamentares
O texto foi apresentado nesta segunda-feira, 5, na retomada dos trabalhos do Legislativo
Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, o presidente Lula (PT) defendeu o “diálogo” como forma de pacificação entre os Poderes. O texto foi apresentado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, nesta segunda-feira, 5, na retomada dos trabalhos do Legislativo.
“O diálogo é condição necessária para a democracia. Diálogo que supera filiações partidárias. Que ultrapassa preferências políticas ou disputas eleitorais. Que é, antes de tudo, uma obrigação republicana que todos nós, representantes eleitos pelo povo, temos que cumprir”, diz a carta.
No texto, Lula destacou os projetos aprovados pelo Congresso Nacional no último ano, entre eles o marco fiscal e a reforma tributária. “A promulgação da reforma tributária, em dezembro, foi um feito extraordinário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Em conjunto com os esforços do Executivo, ambas as Casas conseguiram criar as bases para um novo modelo tributário muito mais racional, justo e eficiente”, destacou.
Além disso, o petista aproveitou sua mensagem aos parlamentares para endossar programas prioritários para o governo, como o Bolsa Família e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Juntos, e com muito diálogo, seguiremos criando as condições para que o Brasil ocupe o papel que lhe cabe no mundo. Um papel de vanguarda no combate às mudanças climáticas. De liderança de uma nova manufatura e de uma nova agroindústria competitiva, moderna e sustentável”, completou Lula.
A carta de Lula vem em meio ao aumento da tensão entre o Executivo e o Congresso, ampliada pelo veto do petista às emendas de comissão. Além disso, existe um descontentamento do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação do Palácio do Planalto.
Como noticiamos, Lula já indicou que Padilha será mantido no cargo, mas o ministro Rui Costa também vai entrar na articulação do governo junto ao Legislativo. Sobre o veto ao montante destinado às emendas parlamentares, integrantes do Planalto já admitem que irão negociar no intuito de evitar um derrota do petista.
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