Em emails, governo admite quebra de cláusulas pela Covaxin, diz jornal
Trocas de emails obtidas pela Folha mostram que o Ministério da Saúde admitiu que o prazo previsto para a compra da vacina Covaxin havia sido ultrapassado. A pasta tentnou minimizar a quebra de cláusulas contratuais por parte da Precisa Medicamentos...
Trocas de emails obtidas pela Folha mostram que o Ministério da Saúde admitiu que o prazo previsto para a compra da vacina Covaxin havia sido ultrapassado. A pasta tentnou minimizar a quebra de cláusulas contratuais por parte da Precisa Medicamentos.
Em um documento, o ministério diz que era necessário ter “compreensão das dificuldades” encontradas no fornecimento da vacina, depois que a Anvisa negou um certificado de boas práticas à Bharat Biotech, a fabricante indiana, e um de importação de doses formulado pelo Ministério da Saúde.
Como O Antagonista revelou com exclusividade, Jair Bolsonaro foi alertado sobre indícios de irregularidades na compra da Covaxin.
Segundo um servidor da Saúde, o ex-homem de confiança de Pazuello na pasta Alex Lial Marinho teria pressionado para viabilizar a importação. Ele deve depor na CPI da Covid na sexta-feira (25).
No dia 18 de março de 2021, um email, do setor responsável pela importação no Ministério da Saúde reconhece:“A entrega da 1ª parcela encontra-se com atraso de cinco dias até a presente data.”
Em 23 de março, numa mensagem “URGENTE”, um técnico afirma a uma diretora da Precisa ter observado mais uma potencial quebra de contrato.
Ele analisou a fatura emitida por uma empresa de Singapura que faria a exportação dos primeiros 3 milhões de doses. A fatura tinha a data de 19 de março.
“Após observar a documentação, observei que está com a informação 100% advanced payment (pagamento antecipado). Informo que o contrato 29/2021 não prevê pagamento antecipado.”
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