Em carta, mais de mil advogados criticam postura de Alberto Toron e Claudio Mariz
Mais de mil advogados assinam nota de repúdio às declarações dos criminalistas Alberto Toron (foto, à esquerda) e Antônio Cláudio Mariz de Oliveira (foto, à direita), durante jantar em homenagem a Lula, em 19 de dezembro...
Mais de mil advogados assinam nota de repúdio às declarações dos criminalistas Alberto Toron (foto, à esquerda) e Antônio Cláudio Mariz de Oliveira (foto, à direita), durante jantar em homenagem a Lula, em 19 de dezembro.
Como O Antagonista mostrou na ocasião, Toron presentou Lula com uma beca e ainda disse que o ex-presidiário era “o símbolo mais elevado da Justiça”. Mariz, por sua vez, soltou a pérola: “Se o crime já aconteceu, de que adianta punir? Que se puna, mas que não se ache que a punição irá combater a corrupção.”
A carta foi divulgada hoje diante da absoluta omissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), aparelhada pelo petismo.
Segundo os 1.143 advogados que assinam o manifesto, o evento em homenagem a Lula organizado por “advogados autodenominados ‘Prerrogativas’ que não reflete e nem amolda-se aos valores, princípios e preceitos éticos e morais primados e defendidos pela classe dos advogados brasileiros”.
“A Advocacia brasileira não glamouriza o crime, o criminoso, a injustiça, a impunidade e a corrupção. A maioria dos bons advogados prima pela correção de atitudes, pela ética, pela moralidade, respeito às leis e a Justiça. A fala de um advogado ao dizer que Lula é o ‘símbolo mais elevado da Justiça’ configura-se uma afronta ao bom senso e tem como condão criar uma fantasia absurda. Tal afirmativa não se sustenta perante seus pares de profissão e nem ao crivo
da crítica da sociedade que não se deixa enganar com falsa verdade.”
Ainda segundo os advogados, as leis existentes devem servir para impedir que criminosos cometam crimes contra a ordem pública e privada, e, se os cometem, que sejam processados e punidos, conforme o devido processo legal.
“A sociedade e Advocacia brasileira testemunhou a manifestação de um advogado
normalizando a consumação criminosa e minimizando a punibilidade como reprimenda legal garantidora da manutenção da ordem pública e da paz social. A corrupção que assola nosso País até hoje é herança deixada pela esquerda e seus associados em todas as esferas públicas e políticas durante o (des)governo do PT“, afirmam na nota.
Nesta semana, Sergio Moro chamou Mariz de “líder do clube dos advogados pela impunidade”.
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