Em Brasília, 1 + 1 nem sempre é 2
Em Brasília, a matemática costuma não ser exata, mas o posicionamento das lideranças é um ponto de partida para o placar das votações no Congresso...
Em Brasília, a matemática costuma não ser exata, mas o posicionamento das lideranças é um ponto de partida para o placar das votações no Congresso.
Hoje, pela primeira vez, partidos oficializaram, por meio de “manifestos”, o que pensam sobre a reforma da Previdência, que precisa de 308 votos para ser aprovada em dois turnos no plenário da Câmara — depois de passar pela CCJ e pela comissão especial.
É preciso saber ainda quais legendas vão “fechar questão”, ou seja, decidir punir quem votar diferente da orientação dada pelo líder. Desobediências, porém, são uma certeza no Parlamento.
Vamos, portanto, a um cenário bem inicial, levando em consideração os manifestos divulgados hoje:
— 6 partidos confirmaram oposição à proposta. Juntos, somam 133 deputados: PT (54), PSB (32), PDT (28), PSOL (10), PCdoB (8) e Rede (1);
— 14 partidos anunciaram apoio à reforma, com ressalvas. Juntos, totalizam 299 deputados: PR (38), PP (38), PSD (36), MDB (34), PRB (31), PSDB (30), DEM (27), Solidariedade (14), Podemos (11), PTB (11), PROS (9), PSC (8), Cidadania (8) e Patriota (4);
— Sobram 81 deputados, que não estão representados em nenhum dos dois textos divulgados: PSL (54), Novo (8), Avante (7), PV (4), PMN (3), PHS (2), PPL (1), PRP (1) e sem partido (1).
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