O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), votou na manhã deste domingo, 27, no segundo turno das eleições na capital mineira. Em entrevista coletiva, ele acenou ao presidente Lula. 

“Toda a prefeitura está estruturada e planejada para o ano que vem com projetos com recursos alguns recursos estão vindo do PAC. Um apoio extraordinário que estamos tendo do governo federal. O presidente Lula tem nos apoiado na parte dos recursos, liberou mais de R$ 1 bilhão e esse dinheiro será utilizado para urbanização de vilas e favelas, proteção de encostas, tem muita coisa para fazer”, disse.

Fuad estava acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).

O que dizem as pesquisas

Fuad Noman é favorito à reeleição contra o deputado apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, Bruno Engler (PL).

Bruno, que terminou a primeira metade das eleições municipais liderando a disputa, com mais de 100 mil votos à frente de Fuad Noman (PSD), viu sua dianteira ser pulverizada logo na largada da segunda metade, pela transferência majoritária dos votos de esquerda e centro-esquerda em direção ao atual prefeito de Belo Horizonte.

Levantamento Quaest divulgado neste sábado aponta Fuad com 52% das intenções de voto contra 48% do parlamentar bolsonarista.

‘Falta de experiência’ e ‘livro pornográfico’

Os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) e Bruno Engler (PL), participaram do último debate, na noite desta sexta-feira, 25, promovido pela TV Globo. O encontro foi marcado por troca de ofensas e acusações, dois dias antes da eleição.

De um lado, o atual prefeito, Fuad, garantiu ter mais experiência do que o candidato do PL para gerir a capital mineira:

“Essa é minha diferença e eu gostaria que vocês avaliassem que a experiência dele é muito menor que a nossa. Ele não tem uma trajetória profissional tão clara quanto a nossa. Não sei se ele tem a experiência de ter pegado um ônibus, ido a um posto de saúde. Isso me preocupa muito.”

Engler criticou novamente a gestão de Fuad à frente de Belo Horizonte, lembrando o que disse no início do segundo turno, quando chamou o prefeito de “fantoche do sistema” por se ausentar do primeiro debate. Ele também levou para o debate a polêmica da semana, um livro que o prefeito lançou em 2020 e chamou a obra de “pornográfica”. Fuad classificou a fala de Engler como “fake news”.