Em 2009, produtores falavam em cotas de até 2 milhões para filme de Lula
Investigado agora pela Lava Jato, o patrocínio do filme 'Lula, o filho do Brasil' já chamava a atenção do mercado cinematográfico, em 2009...
Investigado agora pela Lava Jato, o patrocínio do filme ‘Lula, o filho do Brasil’ já chamava a atenção do mercado cinematográfico, em 2009.
Em vez de leis de incentivo, os produtores da película optaram por vender cotas de até R$ 2 milhões para bancar o projeto.
Como registrou o Estadão, as empresas que compraram as cotas não estavam “entre as principais financiadoras do cinema no país”, mas ostentavam “contratos milionários com o governo federal”.
“Nos últimos dois anos, já receberam mais de R$ 1 bilhão”, dizia a reportagem, citando Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa, além da Oi, e do empresário Eike Batista – que doou R$ 1 milhão. “Dinheiro bom”, na opinião de produtores e diretores ouvidos.
Segundo eles, “o financiamento do filme com o chamado ‘dinheiro bom’, ou seja, sem uso de leis de incentivo”, estava “na contramão da maneira como a produção cinematográfica é bancada no Brasil”.
“É um caso especial ainda. E único. Em cinema, não dá para saber quais filmes terão resultado. Mas há fortes indicativos de que esse poderá ter”, afirmou o diretor André Klotzel.
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